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KSOP Special: Dan Almeida relembra sensação especial após forra no Mystery Bounty da WSOP e conclui: “melhor ano disparado”
Sócio do Midas veio jogar o Super High Roller Prog. KO da série e contou sobre a trajetória na WSOP

O ano de 2022 está só na metade, mas muita coisa importante já rolou na temporada do poker brasileiro. A WSOP foi o ponto alto de muitas pessoas, com várias histórias sendo registradas para sempre em Las Vegas. Depois de se destacar em solo americano, o profissional Dan Almeida, sócio do Midas Poker Team, compareceu ao KSOP Special para desfrutar de toda a estrutura e dos principais eventos do circuito.
O também streamer é um dos craques que se registrou no Super HR Prog. KO, torneio de R$ 15 mil que reuniu uma quantidade tremenda de grandes jogadores do país. E é claro que, depois de ser um dos protagonistas do Brasil nos Estados Unidos, a história de Dan Almeida em Las Vegas seria alvo de muita curiosidade. Em uma boa conversa, o profissional contou os pontos principais da sua performance por lá, com destaque para a performance no Mystery Bounty.
“Foi muito divertido. Esse foi meu melhor ano disparado em Las Vegas, não só por esse torneio, mas rolaram algumas retas finais e tal, então foi bem divertido. Sobre esse torneio em si, eu já tinha jogado alguns Mystery Bounty, mas esse foi o mais legal. O modo que eles estruturaram, onde você tinha alguns maiores pra retirar, ia até um palco e tinha toda aquela emoção lá em cima foi bem legal”, resume, abrindo o papo.
Confira a entrevista completa com Dan Almeida no KSOP Special:
Dan Almeida fez de tudo nesse torneio. Ele viveu altos e baixos no primeiro dia e, ao final, só avançou com quatro blinds. Só que, no Dia 2, tudo deu certo a favor do experiente jogador e a volta por cima foi enorme. Dan não só conseguiu ficar gigante no jogo, como acumulou bounties e aí o resto foi história. Ele puxou um de US$ 100K, outro de US$ 25K e, para coroar, também alcançou a mesa final, ficando na oitava colocação. Ele relembra o caminho:
“Eu entrei no final do Dia 1, bem short… as coisas deram certo no começo, mas no final do dia perdi quase todas as fichas. Fiquei com quatro blinds, lembro que até brinquei com a Fernanda (Lopes) que ia ensacar só quatro fichas. Aí o Mystery Bounty começaria no Dia 2, então eu sabia que os caras iam me caçar. Logo no começo do dia já tripliquei, fui ficando grande e acabei eliminando seis pessoas. Só que eu não troquei os cartões até o final do dia”, conta.
“Quando faltava só um nível, veio o Ramon e o meu irmão (Caio Almeida) que também tinham guardado os deles, teve essa coincidência de fazermos reta final juntos que deixou mais divertido também. No final do dia a gente foi trocar. Lá, você entrega o cartão e apertava o botão de um tablet. Se fosse um bounty menor, já aparecia ali na hora e pronto. Se fosse algum dos de US$ 25K pra cima, seu nome aparecia no telão e tinha que ir no palco”, relembra, explicando o-a-o.
“Aí dei o primeiro cartão e deu US$ 1K, o segundo também, aí no terceiro apareceu pra ir no palco. Já fui todo empolgado e puxei logo o de US$ 100K. Pensei ‘caraca, que forra’, aí desci pra apertar a quarta vez o botão e apareceu palco de novo. Aí já imaginei o outro de R$ 100K, mas puxei o de US$ 25K e mais dois de US$ 1K. No Dia 3 tava o Caio e o Ramon também, tinha 28 restantes e eu bem grande. Acabei ficando em oitavo depois. Você nem espera chegar tão longe, a variância é gigantesca. Mas foi bem divertido, fiquei bem feliz. Foi uma temporada bem divertida”, define Dan Almeida.
Depois de toda epopeia, Dan Almeida saiu do Mystery Bounty com aproximadamente US$ 230.000. Mas fato curioso é que, depois de garantir um hit tão absurdo com os mais de US$ 125K de uma só vez pelos bounties conquistados, Dan teve que voltar pro jogo. E isso também teve toda uma história por trás. Dan Almeida tinha o plano de não trocar até o fim do dia, mas foi influenciado por seus sócios. No fim, forrado, o jogo ficou bem mais leve, mas agora com experiência, o sócio do Midas faz uma ressalva:
“Isso foi um negócio bem legal. No primeiro break do Dia 2 eu acho que tinha pegado dois bounties, o Ramon uns três. Aí a gente foi conversando se ia já ia trocar. Com a possibilidade de ganhar uns bounties de US$ 100K, US$ 500K, como que vai ser sentar na mesa? Eu não queria esse tipo de emoção naquele momento. Meu plano era trocar quando acabasse o Dia 2, mas meu irmão tava no veneno querendo trocar, o Ramon também, então fomos lá”.

Dan Almeida com os papéis dos valores conquistados
“A gente trocou faltando uma hora pra acabar o Dia 2 e eu lembro que após pegar os US$ 130K que deu acumulados, eu deixei ar uns dois, três spots que era pra 3-betar, que era pra abrir. Esse é um tipo de reação que a gente não espera. Eu achei que ganhar algum assim não ia me fazer ficar emocionado, mas eu fiquei felizão. Se fosse dar uma dica pra alguém, seria trocar no final sempre. No próximo eu só troco no final. Mas não tô reclamando”, brinca.
Em uma postagem no Instagram, Dan fez questão de reiterar que essa foi sua melhor WSOP da carreira. Os bons resultados fizeram com que o jogador não conseguisse aproveitar muito a cidade, jogando torneio atrás de torneio. Nem mesmo o desempenho memorável no Mystery Bounty alterou os planos. Não teve muita comemoração, já que, no dia seguinte, tudo tinha começado de novo. E ele quer que seja assim outra vez:
“Pra ser bem sincero, no outro dia às 10h eu tava no próximo torneio. Mas é uma cidade que eu gosto bastante. Tem restaurantes, shows que eu gosto de ir, mas acabou que esse ano não deu tempo de fazer nada porque fui emendando um torneio no outro. Só no último dia eu fui num show com meu irmão, foi bem divertido, mas perto dos outros anos foi bem menos nessa parte de turistar. Tomara que ano que vem seja assim de novo, não quero ir em show nenhum, restaurante nenhum e que dê tudo certo de novo.”
Confira o episódio #13 do Poker de Boteco:
Sócio do Midas veio jogar o Super High Roller Prog. KO da série e contou sobre a trajetória na WSOP
KSOP
4ª etapa do KSOP GGPoker acontece em agosto no Rio de Janeiro com 11 dias de evento e R$ 2 milhões garantidos no Main Event
O evento ocorre entre os dias 6 a 16

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim nesta semana, e os preparativos para a próxima etapa já estão a todo vapor. O evento mais querido da América Latina voltará ao Rio de Janeiro no mês de agosto, entre os dias 6 e 16, no tradicional Sheraton Grand Rio Hotel & Resort.
Unindo praia, sol e muito poker, o KSOP GGPoker Rio de Janeiro trará aos competidores uma grade extensa, com 56 torneios anunciados pela organização. E o melhor de tudo: o Main Event terá um garantido de R$ 2 milhões, ou seja, uma bela forra para o campeão.
Assim como em outras edições, os satélites online com pacotes garantidos estarão disponíveis em breve na GGPoker. Os pacotes incluem o buy-in de R$ 4.000 do Main Event, além das diárias no belíssimo hotel do evento, com direito a um café da manhã espetacular.
A grade completa de torneios do KSOP GGPoker Rio de Janeiro já foi divulgada e você pode á-la através deste link. Não percam a chance de disputar a etapa carioca do circuito mais querido da América Latina!
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker São Paulo teve cravadas de diversos países; confira todos os campeões do evento
A etapa reforçou o KSOP como palco do poker latino-americano

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim na última terça-feira coroando campeões de diferentes países. Não faltou diversidade: entre jogadores brasileiros, latino americanos e até europeus, os troféus foram distribuídos a rodo ao longo de sete dias de disputas emocionantes no Grand Hyatt.
Enquanto começamos a aquecer os motores para a etapa do Rio de Janeiro, confira a lista completa de campeões do KSOP GGPoker São Paulo:
Evento #01 Warm-Up
Campeão: Victor Disesssa
Prêmio: R$ 82.500
Evento #02 High Roller Prog KO One Day
Campeão: Felipe Costa
Prêmio: R$ 186.250
Campeão: Moisés Sales
Prêmio: R$ 6.150
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Eduardo Acosta
Prêmio: R$ 121.350
Evento #06 High Roller One Day
Campeão: Paulo Pinto
Prêmio: R$ 150.000
Campeão: Felipe Bassan
Prêmio: R$ 8.200
Campeão: Ramon Pessoa
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Roger Ruivo
Prêmio: R$ 400.000
Evento #12 Super High Roller PKO
Campeão: Murilo Fidelis
Prêmio: R$ 306.550
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 8.300
Campeão: Ademilson Costa
Prêmio: R$ 24.000
Campeão: Danilo Serra
Prêmio: R$ 21.500
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 10.000
Campeão: Ivan Ribeiro
Prêmio: R$ 12.000
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 35.000
Evento #20 Mini High Roller One Day
Campeão: Edgard Moreau
Prêmio: R$ 125.000
Campeão: Cleide Sobrinho
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Wallace Dias
Prêmio: R$ 24.200
Campeão: Thiago Torati
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Lucas Brusamarello
Prêmio: R$ 15.000
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 28.350
Campeão: Rafael D’Auria
Prêmio: R$ 398.000
Campeão: Evandro Dal Pra
Prêmio: R$ 7.500
Campeão: Diego Betancourt
Prêmio: R$ 22.000
Campeão: Bruno de Oliveira
Prêmio: R$ 37.000
Campeão: Walter Junio
Prêmio: R$ 5.400
Evento #33 Monster Mystery KO 6-Max
Campeão: Paulo Sérgio Castro
Prêmio: R$ 81.500
Campeão: Merardo Cano
Prêmio: R$ 10.500
Campeão: Christian Paze
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Alexandre Crespi
Prêmio: R$ 12.300
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 27.000
Campeão: Martin Romero
Prêmio: R$ 110.000
Campeão: Danil Voronin
Prêmio: R$ 14.025
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Blefe e pressão de ICM: Roger Ruivo analisa jogada crucial contra Nicolas Velarde no Main Event do KSOP GGPoker SP
O campeão do Main Event detalhou o que pensou na hora da jogada no 4-handed

Roger Freitas, o “Ruivo”, foi o grande campeão do Main Event do KSOP GGPoker São Paulo com uma atuação de gala na mesa final. Maratonista e professor de corrida, ele mostrou um poker de altíssimo nível, colocando pressão em todos os momentos nos adversários. E uma das principais mãos jogadas por ele envolveu o craque Nicolas Velarde, um dos regulares argentinos mais respeitados.
A jogada em questão foi em uma blind war entre os dois e terminou com Roger Ruivo blefando o oponente após pressionar muito com uma mão bastante marginal, fazendo Velarde largar top pair com Ás. O campeão fez questão de comentar a jogada que ocorreu no 4-handed do torneio.
Nos blinds 50.000 / 100.000, Ruivo fez raise para 300.000 fichas no small blind com , com mais de 100 big blinds no stack. Velarde, segundo em fichas no momento, defendeu com . Eles viram o flop , e Ruivo apostou novamente 300.000 fichas, sem nada.
LEIA MAIS: Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker
Com apenas A high, Nicolas deu call. O turn foi um , dando top pair ao jogador argentino. Roger então apostou 1.200.000 fichas e recebeu call de Velarde. O river trouxe um e não mudou em nada. Foi então que Ruivo colocou o argentino na porta, anunciando all in.
Por ter o segundo maior stack no momento, Velarde usou time banks, se contorceu todo e resolveu foldar. Naquela altura, um grande ICM estava envolvido. Por exemplo, o segundo colocado embolsou R$ 250.000, enquanto o terceiro ficou com R$ 135.000 e o quarto colocado levou R$ 82.000.
Confira a explicação de Roger Ruivo sobre a jogada:
“A estratégia naquele momento era pressionar o Velarde por ICM mesmo, não deixar ele respirar. Adotei a estratégia de jogar de raise tanto com os lixos quanto com os valores. No T3, eu já saio com size alto, meio pote, com a ideia de fazê-lo foldar qualquer coisa que não tenha acertado, como high cards…
Quando bate o flush draw completo e o Ás no bordo, eu decido polarizar potando, porque consigo encaixar o SPR para o river. Também penso em desistir após dois barris, mas quando vejo que ele fica extremamente desconfortável para pagar e usa um timebank, coloco ele justamente num combo com ás fraco.
Aí já decido que vou para o triple barrel. O Risk (RP) para ele é altíssimo, com dois shorts na mesa e o ICM pressionando, ele tem que foldar um top pair fraco. E um jogador como ele respeita isso. Jogando contra ele, eu já sabia que, se precisasse sair da teoria, encontraria fold equity.
Eu já tinha jogado uma mão com o Noronha que todo mundo viu que eu estava nuts e shovei no river. Então, pensando no turn, falei: ‘Vou fazer igual, usar um timebank e, depois de uns 15 segundos, anunciar o all in. Tudo isso colaborou para que eu encontrasse a fold equity. Eu, no lugar dele, teria foldado antes, pela pressão de ICM. Tanto que ele continuou com um stack saudável.”
Confira abaixo:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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